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Nós que aqui estamos, por vós esperamos

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O último post da série Fotografias famosas do séc. XX, O rebelde chinês contra os tanques, me provou (mais uma vez) que estamos sempre aprendendo e nunca saberemos tudo. Ao citar o rebelde chinês como “não identificado” e “estudante”, chamei a atenção de uma amiga, Ana Paula Penkala. Ana – inteligentíssima, professora, cinéfila e estudiosa de cinema – me avisou da gafe (mais uma!) e desse documentário, que ela está estudando para sua tese de doutorado e que identifica o rebelde chinês com nome, profissão, data de nascimento e morte.
Corrigi o post e confesso que fiquei chocada comigo mesma. Como não conhecia esse filme? O fato é que sequer havia ouvido falar dele antes. Sei que sou um tanto quanto distraída e desinformada, mas bati todos os meus recordes dessa vez. Mas ao invés de ficar me lamentando, estou socializando-o aqui e vou indicá-lo para todas as pessoas que conheço. É simplesmente genial.
Segue uma pequena sinopse. Para quem quiser e tiver espaço em disco para baixá-lo, aqui o link torrent. Para quem quiser apenas assisti-lo, segue abaixo da sinopse o filme em oito partes.
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Sinopse

O documentário brasileiro, de 1998, “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” de Marcelo Masagão é uma leitura cinematográfica do livro A Era dos Extremos, de Eric Hobsbawm. O filme mostra, através de uma montagem de imagens do séc. XX e da música de Wim Mertens, todas as contradições e contrastres de um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, banaliza a violência e coloca em campos opostos desenvolvimento tecnológico e existência humana.
Toda a esperança e loucura humana parecem caber nesse documentário de 73min, que tem como título o letreiro de um cemitério da cidade de Paraibuna, interior de São Paulo.
Ganhou como Melhor Montagem no Festival de Gramado e Melhor Filme, Roteiro e Montagem no Festival do Recife, ambos em 1999. Custou R$ 140 mil, sendo R$ 80 mil gastos apenas com direitos autorais de imagem e fragmentos de vídeos.
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Nós que aqui estamos, por vós esperamos

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Leia outras críticas e comentários sobre o filme: ZAZ CinemaCineReporter
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Ana Paula Penkala tem um blog chamado “oCinematographo“, que está lincado aqui no Pimenta com Limão desde o primeiro dia.
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