Alguns sentimentos são capazes de nos trazer a humanidade e à humanidade.
Temos a ilusão quase o tempo todo de que somos seres especiais, diferenciados dos demais, destacados na multidão. Desejamos ser para algumas pessoas seres especiais, pelo menos durante algum tempo.
Eis que em algumas ocasiões ele aparece. Esse sentimento odioso e desprezível, que nos coloca no mesmo patamar de todos os outros humanos. Hoje não sou nada mais, nada além, do que qualquer outra mulher que se sente preterida, deixada de lado por outra mulher ou por outra coisa no momento mais interessante.
Costumo dizer que não sou ciumenta e é verdade. Quase sempre segura de mim e da importância que tenho para as pessoas de quem gosto, permaneço imune à coisas que fariam qualquer outra mulher enlouquecer. Mas tem pessoas que aparecem na vida para jogar toda essa segurança e autoconfiança por terra. Algumas dessas pessoas tem a mania, vivem com a disposição de provar que a tal mulher independente, dona de si e segura do terceiro milênio não passa de um mito.
Calma aí, rapazes! O ciúme em mim é tão passageiro quanto o complexo de cinderela ou o bom humor pela manhã.
Fui ali cuidar do que é importante na vida. Outra hora lembro – ou alguém me lembra – de ser humana e “mulherzinha” de novo.
Pronto. Desabafei.