Arquivo da categoria: humor

O humor como crítica política é uma arma poderosa

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Dia 11 — O livro favorito com animais

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Livros sobre animais não me atraem. Sequer pego na mão para folhear. Mas teve um que me veio indicado como uma crítica contundente ao stalinismo através de uma sátira com animais. Obviamente estou falando de A Revolução dos Bichos do visionário inglês George Orwell.

A associação é direta, franca, com a Revolução Russa, Lênin, Trotsky e Stalin e o processo de burocratização da URSS, perseguição política e com a traição dos ideiais da Revolução Bolchevique. Praticamente devorei o livro em apenas um dia de tanto que gostei.

Resumindo muito, a história é mais ou menos assim… Um porco muito sábio e líder dos animais sonha com uma revolução dos bichos numa fazenda e, sentindo que irá morrer em breve, reúne todos numa madrugada em que o humano dono da propriedade estava bêbado para contar-lhes do seu sonho. O porco morre, mas os animais fazem a revolução mesmo assim. Ao tomarem o poder eles mudam o nome da fazenda e instituem os sete mandamentos do animalismo que são: 1) qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo; 2) qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo; 3) nenhum animal usará roupas; 4) nenhum animal dormirá em cama; 5) nenhum animal beberá álcool; 6) nenhum animal matará outro animal e; 7) todos os animais são iguais.

Os animais elegem um outro porco como líder e este é traído pelo amigo mais próximo, também porco, que o destitui e expulsa da fazenda. O porco traidor se corrompe de tal forma que assume a aparência humana, passa a andar em duas patas, veste roupas do antigo proprietário da fazendo (humano), adquire hábitos humanos como beber álcool e oprime os demais animais tanto ou mais que no período anterior à revolução. Os porcos tem status diferenciados na fazenda e eles alteram os mandamentos do animalismo por considerá-los desnecessários, uma vez que a revolução já aconteceu, e fica valendo apenas que: nenhum animal dormirá em cama com lençóis; nenhum animal beberá álcool em excesso; nenhum animal matará outro animal sem motivo e; todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

Acabou que Orwell, de forma divertida e simples, escreveu a melhor crítica ao stalinismo já feita. Tem como não gostar?

George Orwell se chamava na verdade Eric Arthur Blair, era jornalista e escritor inglês e escreveu mais crônicas que livros ou romances. Usava também o pseudônimo e John Freeman. Ele lançou A Revolução dos Bichos em agosto de 1945 e morreu cinco anos depois.

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Baixe daqui A Revolução dos Bichos em pdf.

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Estão participando do desafio 30 livros em um mês a Luciana do Eu Sou a Graúna, a Tina do Pergunte ao Pixel, a Renata do As Agruras e as Delícias de Ser, a Rita do Estrada Anil, a Marília do Mulher Alternativa, a Grazi do Opiniões e Livros, a Mayara do Mayroses e a Cláudia do Nem Tão Óbvio Assim. E tem mais a Fabiana Nascimento que posta em notas no seu perfil no Facebook. É um jeito outro de conhecer as pessoas através dos livros que as encantaram e encantam. Acompanhe nossa grande brincadeira.

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Entendendo a mais valia

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Sacou o que é a mais valia e esse papo de exploração e opressão de classe que os comunistas insistem em repetir?

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Era melhor começar de novo…


Razão e cultura

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Coisa de comunista…

Calvin e Haroldo

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Nota pessoal: Amooooooo o Calvin!!! Dá pra entender porquê meu filho tem esse nome, né? 😛


Infiltrado…

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Charge do Glauco, tem tudo a ver com o texto abaixo sobre democracia. Peguei no blog do Tsavkko.


Que calor… =((


Cartum de Rafael Corrêa, “cartunista gaipeca”, sobre aquecimento global que dá uma vaga ideia do que é Pelotas hoje, com sensação térmica acima de 40º C. A impressão é que estamos sendo cozidos lentamente no vapor, tudo muito natural. E nem sinal de chuva à vista… Socorro! Alguém indo para a Antártida? Uma carona?


O mais baixo da escala do caráter

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Antônio Arles
Arlesophia


O Latuff mais uma vez arrebentou. Conseguiu traduzir através de sua arte o mau caratismo do senhor Boris, aquele que é, para todos nós, uma vergonha. Boris é uma figura extremamente preconceituosa, o que fica evidente em seus comentários nos telejornais que apresenta e apresentou. Talvez seja uma das faces mais visíveis desse tipo preconceito existente nas redações por todo país. Agora, mesmo para os que não viam tão evidentemente tal comportamento, a máscara caiu de uma vez. No entanto, o caso Boris é apenas a parte visível deste comportamento. Enquanto tivermos a manutenção dos oligopólios midiáticos teremos sempre esse tipo de preconceito conduzindo a forma de “ver o mundo” traduzida pelas reportagens e opiniões emitidas através desses meios, mesmo que essas sejam revestidas pelos mitos de isenção e imparcialidade.


Calvin e Haroldo


Calvin e Haroldo

Meu pirralho preferido, depois do meu Calvin.

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