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O clássico cavaleiro errante e sua luta contra os moinhos

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Dia 10 — O clássico favorito

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               ” — Não — disse ele à sua imaginação, e em voz que podia ser ouvida — nem a maior formosura da terra conseguirá que eu deixe de adorar a que tenho gravada e estampada no meu coração e no mais recôndito das minhas entranhas, emboras estejas, senhora minha, transformada em repolhuda lavradeira ou em ninfa do áureo Tejo, tecendo telas de ouro e seda, ou Merlin ou Montesinos te guardem onde muito bem quiserem, que, onde quer que estiveres, és minha, e onde quer que eu esteja, sou e hei-de ser teu.

Don Quixote de Pablo Picasso, de agosto de 1955

Don Quixote, de Miguel de Cervantes, é o maior clássico da literatura espanhola e na minha humilde opinião é o clássico entre os clássicos. Foi escrito há mais de 400 anos e não deve haver uma única pessoa sobre a face da Terra que não tenha ouvido falar deste insano cavaleiro, seu fiel escudeiro, sua amada idealizada, seu cavalo e sua luta contra moinhos gigantes. Qual idealista nunca foi chamado de “cavaleiro errante” e sua utopia de “luta contra os moinhos”? Qual idealista destroçado e desanimado da batalha não foi chamado de “cavaleiro da triste figura”? Isso só para citar as expressões mais comuns associadas aos sonhadores que derivam da obra de Cervantes.

Apesar de mágico e instigante é quase uma tonelada de livro e eu o li muito aos poucos. Fui e voltei mil vezes porque tenho a mania de ler um livro todo de uma vez, sem abandonar. Sempre que o abandonava, voltava ao começo. Até que percebi que só conseguiria lê-lo em capítulos e bem devagar. Nunca o tive e o lugar e tempo de leitura foi a biblioteca da Escola Técnica Federal de Pelotas (hoje IFSul) nos anos solitários antes do movimento estudantil secundarista. Sim, eu matava as aulas chatas e ficava na biblioteca que tinha sacada para um jardim e onde ninguém me achava estranha por estar sozinha.

Don Quixote era Don Alonso Quixano, um cinquentão ingênuo e delirante que vivia na zona rural da província da Mancha. Morava num velho casarão com uma sobrinha e uma governanta, cercado por livros de cavalaria numa biblioteca toda ornamentada por lanças e escudos. De tanto ler sobre cavaleiros, suas batalhas contra vilões e suas amadas, decidiu sair pelo mundo lutando contra injustiças e inventou uma amada para si, já que não tinha nenhuma. Lembrou-se de uma camponesa chamada Aldonça, feia, desajeitada e analfabeta que vivia na aldeia de Toboso e por quem esteve interessado anos antes. O cavaleiro mudou seu nome para Dulcinéia del Toboso e passou a fantasiar que ela era mais bela que todas as damas e a princesas dos livros.

Passou por mal bocados na província por conta de seus delírios e sua sobrinha decidiu queimar sua biblioteca. Transtornado e ainda mais desequilibrado, mudou seu nome para Don Quixote de La Mancha, vestiu uma armadura e saiu pelo mundo montando um pangaré a quem batizou de Rocinante, para lutar contra gigantes e dragões, salvar donzelas em perigo e combater injustiças. No caminho encontrou um agricultor baixinho e gordinho chamado Sancho Pança e o conveceu a acompanhá-lo montando um burrico sob a promessa do reinado em uma ilha.

A partir daí são muitas aventuras e delírios, confusões e a batalha desse cavaleiro errante contra os moinhos é uma das cenas mais belas que alguém já descreveu.

Só para contextualizar: Miguel de Cervantes Saavedra nasceu em 1547 em Alcalá de Henares, cidade perto de Madri. Ainda jovem viajou para a Itália e lutou contra os turcos na batalha de Lepanto, feriu-se e teve a mão esquerda inutilizada. Aprisionado por piratas, só se libertou cinco anos depois e mais tarde passou a residir em Lisboa. Em 1580, voltou à Espanha e chegou a trabalhar como cobrador de impostos. Devido a essa profissão, viajou por toda a Espanha, conhecendo de perto as dificuldades de seu povo. Lançou a primeira parte de Dom Quixote em 1605 e obteve sucesso imediato. Em 1615 publicou a segunda parte do livro e morreu no ano seguinte, muito conhecido mas ainda sem recursos.

Não aconselho a ler Don Quixote em pdf, embora esteja disponível para download. A primeira parte tem 1832 páginas e a segunda, 919.

Baixe aqui Don Quixote, parte 1 em pdf

Baixe aqui Don Quixote, parte 2 em pdf

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Estão participando do desafio 30 livros em um mês a Luciana do Eu Sou a Graúna, a Tina do Pergunte ao Pixel, a Renata do As Agruras e as Delícias de Ser, a Rita do Estrada Anil, a Marília do Mulher Alternativa, a Grazi do Opiniões e Livros, a Mayara do Mayroses e a Cláudia do Nem Tão Óbvio Assim. E tem mais a Fabiana Nascimento que posta em notas no seu perfil no Facebook. É um jeito outro de conhecer as pessoas através dos livros que as encantaram e encantam. Acompanhe nossa grande brincadeira.

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Era melhor começar de novo…


Mademoiselle Pogany, de Constantin Brancusi

Mademoiselle Pogany, de Constantin Brancusi - 1913

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Constantin Brancusi – Pioneiro da escultura abstracta, tentou chegar às formas mais despojadas, libertando-se das aparências de superfície para revelar a beleza intrínseca dos próprios materiais utilizados. Brancusi nasceu em Hobita, Romênia, em 21 de fevereiro de 1876. Descendente de uma família de camponeses, na infância foi pastor de ovelhas e aprendeu a ler e escrever sozinho. No segundo trimestre de 1904, após breve permanência em Munique, foi a pé para Paris, onde passou a maior parte da vida. A princípio trabalhou num restaurante e, como cantor, na Igreja Ortodoxa. Até 1907, estudou com Antonin Mercié, escultor acadêmico de tradição florentina. Recusou-se a frequentar o atelier de Rodin, por desejar romper com o naturalismo. A partir daí, graças sobretudo a suas relações com artistas de vanguarda, como Max Jacob, Apollinaire, Picasso, Léger e Modigliani, Brancusi criou estilo próprio, abandonando o nu e toda a temática romântica. Sua arte é primitiva. (1876 – 1957)


Relicário de Amélia

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Do Estrelário de Madu Lopes.


O Semeador de Estrelas

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Em uma praça da velha cidade de Kaunas, na Lituânia, há uma estátua de bronze, herança dos tempos da dominação soviética sobre o país (1795, 1920, 1940, 1944-1991), que chama a atenção de quem passa. É a estátua de um homem que, durante a noite, “semeia estrelas”. Desde que foi esculpida e colocada lá, ficou conhecida como a estátua do “Semeador de Estrelas”.
Kaunas, capital da Lituânia, em 1920 (atualmente é Vilnius), foi fundada, provavelmente, no século XIII. Durante sua agitada história, reduziram-na a cinzas diversas vezes e das cinzas renasceu, tendo sido dominada sucessivamente pela Polônia, Alemanha e Rússia. Nos anos 1915-1918 e 1941-1944, esteve ocupada pelos exércitos alemães. Está situada na confluência do rio Vilija com o Niemen, no Báltico, Europa ocidental.
Durante o dia a estátua não chama a atenção de ninguém, sejam moradores locais, de outras cidades e, até mesmo, turistas que todos os dias chegam à Lituânia e visitam Kaunas. Mas, à noite e com o facho de luz sobre ela, é possível ver as estrelas cintilando e flutuando no espaço, à medida que nos dá a impressão de que o homem semeia, com a mão direita, enquanto que, com a esquerda, segura o embornal onde, presume-se, contém outras estrelas.
As estrelas se projetam logo atrás dele, a partir do seu lado direito, criando um mundo de sonhos e ilusão, como se, num passe de mágica, saíssem do embornal ou caíssem do céu, diante de nossos olhos.
Nunca pensei que alguém pudesse semear estrelas, ainda mais em praça pública. Mas, o homem da estátua de Kaunas, semeia. Basta a noite chegar.
Devido à aparência de “estátua velha”, por ser de bronze e oxidada pela ação do tempo, passa praticamente incógnita durante o dia, como qualquer outra estátua da praça. Mas, assim que a noite chega e a luz é acesa, acontece o milagre da transformação e o encanto da ilusão, que fascina e provoca suspiros de admiração nos visitantes, como se ganhasse vida e os convidasse para, com sua magia encantadora, semear estrelas também. E, então, se transforma em ponto de encontro e referência para quem passa, justificando seu título, cujo autor ninguém sabe. É a escuridão, com um único facho de luz sobre ela, que parece lhe dar vida à noite e que a tirou do anonimato. (…)
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(texto de Fernando de Almeida Silva)
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Nota: Uma amiga muito querida enviou essas fotos num imeiu. Fui pesquisar para saber mais da sua história e vi que se repete de tempos em tempos em vários sítios e blogues. Mas é tão lindo, que não resisti a publicar. A frase final que acompanha as fotos na maioria das publicações é essa: “Que possamos ver sempre além daquilo que está diante de nossos olhos, hoje e sempre.” – Parece mensagem de livro de auto ajuda, mas faz sentido diante das fotos.
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Para acompanhar, a gravação original de Estrela, Estrela de Vitor Ramil:
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Deem uma chance a paz!

Fotografias famosas do séc. XX

No dia 26 de maio de 1969, John Lennon e Yoko Ono, fizeram o seu mais famoso protesto, na cama. Alguns meses antes do fim dos Beatles, o músico e a artista plástica ocuparam as suítes 1738 e 1742 do Queen Elizabeth Hotel, em Montreal, Canadá. Era o segundo “bed-in” (ou Bed – Ins for Peace), nome dado para um protesto pacífico contra a guerra e para promover a paz criado por John e Yoko que consistia, basicamente, em passar alguns dias sobre o colchão e sob os flashes de fotógrafos do mundo todo. Com o ato, embalavam em ironia o recado vital em tempos de Guerra do Vietnã: “Para que perder o sono com a paz mundial?”. Durante uma semana o casal recebeu diversos artistas, amigos e personalidades que se juntaram ao coro para gravar o hino “Give Peace a Chance”, em 1° de junho. A faixa alcançou a 14ª posição nas paradas da Billboard. Em meio a muitas fotos, todas muito parecidas, não foi possível identificar o autor.

 

"Bed-In" de John e Yoko na versão em lego, feita pelo artista plástico britânico Mike Stimpson

 

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Quando a imagem dispensa palavras para traduzi-la

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A leitura genial de Latuff sobre a tragédia no Rio…

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Estava pensando em escrever sobre a tragédia do Rio de Janeiro, o descaso dos desgovernos e principalmente a cobertura duvidosa da imprensa brasileira. Não será preciso. O genial Carlos Latuff traduziu tudo o que eu queria dizer em três cartuns. Acompanhem.
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Cobertura da tragédia no Rio: Mais cadáveres = Mais audiência

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Enquanto isso, os abutres da imprensa sobrevoam o Morro do Bumba

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A tragédia das chuvas no Rio: O que importa mesmo é que as Olimpíadas estão garantidas!

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As legendas são do prório Latuff e acompanham as imagens em sua página no tuíter.
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Meu esconderijo nesses dias…

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Portas abertas,
respiro de dentro…
Corredores infinitos de um pequeno lar colorido.
Labirintos decorados…
Nesta casa de vento e sonhos,
sopram cantos nos cantos.
Sua moradora é sua morada.
Quando vai sair, leva seu labirinto na bolsa…
quando chega sopra a chave e entra.

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Arte e texto de Madu Lopes


Bloqueio versus preguiça mental

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Serpentes D’água II, de klimt

Não consigo blogar desde a madrugada de domingo. Estou sofrendo de uma espécie de bloqueio que me impede de escrever e desenvolver qualquer raciocínio, mesmo tendo muitos assuntos e fatos que estejam me indignando e que, normalmente, me inspirariam. Mas estou tentando me disciplinar para recomeçar a escrever a partir de hoje. Espero conseguir. Mas sempre que não conseguir escrever, tentarei pelo menos postar sobre arte e música. Obrigada pela paciência e por não deixarem de visitar o Pimenta com Limão.


O rebelde chinês contra os tanques

Fotografias famosas do séc. XX

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Essa foto foi intitulada como “O Rebelde Desconhecido”. Mesma alcunha atribuída ao anônimo que se tornou internacionalmente conhecido ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen (também conhecida como Praça da Paz Celestial), em 5 de junho de 1989 na China. A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem se interpôs a duas linhas de tanques que tentavam avançar. Neste trecho do documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” de Marcelo Masagão, o rebelde chinês é identificado como “Chen Yat-sen (1932-1998), professor de Literatura e estudioso de Baudelaire”. Não há outra referência à sua identidade e nunca mais se soube notícias suas.
No ocidente as imagens foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático chinês: um homem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar. Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do “cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou-se a fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão” – versão chinesa.
“Eu estava no quinto andar do Hotel Pequim. Consegui contrabandear minha câmera dentro de vasos chineses antigos com a ajuda de um estudante americano chamado Kirk, que estava hospedado no hotel. Esse estudante levou as imagens ainda no filme dentro da cueca de volta para o escritório da agência, de onde foram transmitidas para o mundo. (…) Quando vi a coluna de tanques achei que o solitário homem iria estragar a minha foto. Eu não estava conseguindo raciocinar direito porque estava muito gripado. Apenas alguns dias mais tarde, quando outros fotógrafos internacionais começaram a me cumprimentar pela foto foi que me dei conta da importância da imagem.” – declarou Widener, da Associated Press.
Junto com as imagens da queda do Muro de Berlim, a foto do homem solitário – que acreditava-se serem de um jovem estudante – enfrentando os tanques chineses foi um sopro de democracia e liberdade para o movimento estudantil e para os esquerdistas mundo afora, sempre constrangidos com os absurdos produzidos pela burocracia e ditaduras do chamado Leste Europeu. Não alterou absolutamente nada na China, mas influenciou o movimento estudantil no mundo todo.
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Nota pessoal:
No Brasil, nos referíamos a essa imagem como “a primavera de Pequim” e no primeiro encontro da juventude do PT realizado em Porto Alegre, em setembro de 89, usávamos uma faixa branca na cabeça com a palavra em chinês “basta” e logo abaixo em português “democracia e socialismo” em referência ao protesto solitário do rebelde chinês na Praça da Paz Celestial. Outros tempos, para mim, para o PT e para a juventude.
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"o rebelde desconhecido" na versão em lego, feita pelo artista plástico britânico Mike Stimpson

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Que calor… =((


Cartum de Rafael Corrêa, “cartunista gaipeca”, sobre aquecimento global que dá uma vaga ideia do que é Pelotas hoje, com sensação térmica acima de 40º C. A impressão é que estamos sendo cozidos lentamente no vapor, tudo muito natural. E nem sinal de chuva à vista… Socorro! Alguém indo para a Antártida? Uma carona?


Salamanca dos pampas…

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Princesa do Sul, de Madu Lopes

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— Eu sou a princesa moura encantada, trazida de outras terras por sobre um mar que os meus nunca sulcaram… Vim, e Anhangá-pitã transformou-me em teiniaguá de cabeça luminosa, que outros chamam o – carbúnculo – e temem e desejam, porque eu sou a rosa dos tesouros escondidos dentro da casca do mundo…
Muitos têm me procurado com o peito somente cheio de torpeza, e eu lhes hei escapado das mãos ambicioneiras e dos olhos cobiçosos, relampejando desdenhosa o lume vermelho da minha cabeça transparente…
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Lendas do Sul, de João Simões Lopes Neto
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Do Estrelário de Madu Lopes – artista plástico pelotense que se define como “um artista do sul que adora cheiro de alecrim e terra molhada…”
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O Beijo em Times Square

Fotografias famosas do séc. XX

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A fotografia intitulada “O Beijo” foi tirada na Times Square no dia 14 de agosto de 1945 por Alfred Eisenstaedt. Nesse dia, os americanos saíram às ruas para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial.

“No Dia da Vitória, eu vi um marinheiro que vinha agarrando todas as moças que encontrava. Eu saí correndo junto a ele com minha Leica, olhando para trás por cima de meu ombro. Então, de repente, vi alguma coisa branca sendo agarrada. Girei em torno e cliquei o momento em que o marinheiro beijava a enfermeira” – declarou Alfred Eisenstaedt.

A enfermeira foi identificada como Edith Shain. Em 1980, então com 62 anos, ela enviou uma carta ao Eisenstaedt, na qual dizia: “Nunca o assumi publicamente porque podia colocar-me numa posição pouco digna. Mas agora os tempos mudaram” – escreveu Edith. A revista Life tentou identificar o marinheiro, mas não foi possível já que se apresentaram 11 candidatos e todos poderiam estar falando a verdade, pois naquele dia vários marinheiros festejaram beijando todas as garotas que encontravam pela frente. Recentemente, um teste de biometria realizado por Lois Gibson, especialista forense que já desvendou mais de cem crimes, revelou que o homem da foto é Glenn McDuffie. Glenn, que sempre teve medo que morrer antes de ter sua identidade confirmada, conta que esperava o metrô quando ouviu a notícia do fim da guerra: “Fiquei tão feliz que saí para a rua, quando vi a enfermeira, corri para ela e beijei-a” – declarou. Eles não trocaram uma palavra sequer. Existe uma outra foto, do mesmo beijo, feita pelo fotógrafo Victor Jorgensen de um ângulo um pouco diferente também identificada pelo mesmo título.

Alfred Eisenstaedt, natural da antiga Prússia e naturalizado norte-americano, sobreviveu a um ataque durante a Primeira Guerra Mundial que lhe afetou ambas as pernas. Foi freelancer da Associated Press, registrou em 1933 o encontro de Hitler e Mussolini na Itália, participou da formação inicial da revista americana Life, registrou os efeitos da bomba atômica no Japão e fotografou personalidades como Winston Churchill, Marlene Dietrich, Marilyn Monroe, Ernest Hemingway, JFK e Sophia Loren. Eisenstaedt faleceu em Nova Iorque em 1995, aos 96 anos.

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O Beijo em Times Square na versão em lego, feita pelo artista plástico britânico Mike Stimpson


Lattuf e os direitos humanos

Carlos Latuff é cartunista carioca, conhecido pelo seu engajamento na luta dos Direitos Humanos. É dele um dos banners da campanha conjunta de blogueiros pela abertura dos arquivos da ditadura e pela punição dos torturadores. Estou pedindo, publicamente, licença ao Latuff para usar essa imagem para o link do manifesto pela não anistia aos torturadores. Tem tudo a ver. Essa charge foi feita para o blog Cloaca News.