preciso confessar que da mesma forma que amadureci para umas trocentas coisas e situações, me tornei intolerante para outras tantas. e não me refiro só a gente chata e sem noção que estão cada dia mais presentes na vida de todos nós. há coisas que não dou mais conta, mesmo.
adotamos mais um filhote. Joaquim Francisco, vulgo Joca, chegou no Parque Jurassí numa terça-feira conturbada em todos os sentidos. além da falta de grana para levá-lo imediatamente no veterinário (dez dias depois ele ainda não foi), tínhamos várias instabilidades no ar. de firme mesmo só o Parque Jurassí.
apesar de ser o quinto adotado, esse é o primeiro canino que chegou filhote. Joca é de uma alegria inesgotável, mas é demônio e de caráter negativo, como os demais. e é hiperativo ao extremo. por causa da agitação excessiva estou com dificuldades para me relacionar com ele. todos os demais eu tive aquele surto de dar mais atenção e carinho ao recém chegado que aos demais nos primeiros dias. só Joca não está tendo.
foram anos a fio suportando a hiperatividade do Calvin sem medicação. e até a chegada do Joca não tinha associado a sonolência e o travamento que sinto perto de pessoas hiperativas. e embora esteja me culpando por não estar curtindo-o como deveria, sou grata a ele por me propiciar essa percepção e (re)conhecimento.
sei que tenho o direito a estar exausta e intolerante com a hiperatividade, mas me sinto culpada por não dedicar ao Joca amor, carinho e mimos na mesma medida que aos demais. enquanto escrevo ele está deitado entre os meus pés, me aquecendo inclusive. estou só o tomatinho na estrada, esperando o caminhão para me alinhar corpo e alma.
4 junho, 2019 at 3:38 PMjun
Eu não tenho a mínima ideia de como cheguei ao seu blog. Mas sempre te Leio. Fico curiosa pra saber como anda sua vida e as reflexões honestas sobre estar aqui nesse mundão! Obrigada, flor!
5 junho, 2019 at 3:38 PMjun
te abraço
24 julho, 2019 at 3:38 PMjul
imagina… eu que agradeço, a leitura, a companhia. um beijo!
24 julho, 2019 at 3:38 PMjul
❤